Manuscrito
Ségur
18 de junho de 1865.
Médium: senhor Tailleur.
{Senhor Sabò.}
Pergunta: (à senhora FoulonMadame Foulon era residente de em Havre (cidade portuária da região da Normandia na França) onde se destacou como uma miniaturista hábil, muito estimada na sociedade. Ela faleceu em 03 de fevereiro de 1865 na cidade de Antibes (localizada no coração de Riviera), onde foi em busca de um clima mais ameno para o reestabelecimento de sua saúde. Vários jornais publicaram notas sobre o seu falecimento. Kardec também publicou uma nota na Revista Espírita sobre o seu falecimento.
Sinopse biográfica) Você provavelmente sabe que o senhor Sabò não está mais comigo?
Resposta: Isso estava previsto há bastante tempo; era inevitável; você nos ouviu, você deve estar satisfeito.
Pergunta: Que efeito produziu nele a saída imediata, que determinei, do apartamento que ele ocupa aqui?
Resposta: Ele desejava sair da casa antes mesmo de sair do trabalho; ele se achava um escravo. Ele não é o mais culpado; é um ser nulo.
Pergunta: O que ele vai fazer agora?
Resposta: Estamos tentando abrigá-lo o mais rápido possível. Ele tem família.
{Senhor Desliens.}
Pergunta: Pretendo substituí-lo, provisoriamente, pelo senhor Desliens; o que você acha?
Resposta: Sim, mas a saúde dele é muito delicada; ele terá muita dedicação, mas pouca força física. Um pouco confuso; você ainda terá muito trabalho com ele. Ele tem uma natureza franca e dedicada. Ouça: coloque-o provisoriamente; você vai se sair muito bem; é necessário; mas ele o deixará por causa de sua frágil saúde.
Pergunta: Preciso, porém, de alguém sério e capaz, e não vejo ninguém.
Resposta: Trataremos disso durante o período provisório desse jovem.
Pergunta: Acima de tudo, não me deem um segundo Sabò.
Resposta: Não, não. Você não terá um similar.
(Não é um mal, você ter-lhe-á feito bem; ele refletirá sobre tudo o que lhe acontece, e um dia ele se colocará fora do domínio daquela que muitas vezes o influencia muito mal; mas isso não vai durar muito tempo, pois ele viverá pouco.)

Ségur
18 Juin 1865.
Med. M. Tailleur.
{M. Sabò.}
Dem. (à Mad. Foulon). Vous savez sans doute que M. Sabò n’est plus avec moi ? - R. Il y a longtemps que c’était prévu ; c’était inévitable ; tu nous as écouté, tu dois être satisfait.
Dem. Quel effet a produit sur lui le congé immédiat que je lui ai donné de l’appartement qu’il occupe ici ? - R. Il désirait quitter l’habitation avant même de quitter le travail ; il se croyait esclave. Ce n’est pas le plus coupable ; c’est un être nul.
Dem. Que va-t-il faire maintenant ? R. Nous cherchons à le caser le plus tôt possible ; il a de la famille.
{M. Desliens.}
Dem. J’ai l’intention de prendre provisoirement pour le remplacer M. Desliens ; qu’en pensez-vous ?
R. Oui, mais il est très délicat de santé ; il aura beaucoup de dévoûment, mais peu de force physique. Un peu brouillon ; tu auras encore beaucoup de besogne avec lui. C’est une nature franche et dévouée. Écoute : Prends-le provisoirement ; tu feras fort bien ; il le faut ; mais il te quittera pour cause de sa mauvaise santé.
Dem. Il me faut cependant quelqu’un de sérieux et de capable, et je ne vois personne. - R. Nous nous occuperons de cela pendant le provisoire de ce jeune homme.
Dem. Ne me donnez pas surtout un second Sabò.
-R. Non, non ; tu n’auras pas la <paire>.
(C’est n’est pas un mal, tu lui auras fait du bien ; il réfléchira à tout ce qui lui arrive, et un jour il se mettra hors de la férule de celle qui l’influence souvent très mal ; mais ce ne sera pas de longue durée, car il vivra peu.)