Manuscrito
Comunicação [20/12/1863]
Médium senhorita Chedeaux
De 29 de Dezembro de 1863
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Do fluido humano considerado na sua ação particular
O fluido humano não é, estritamente falando, apenas o que chamamos de fluido vital, mas humanizado, pois serve para a formação humana.
O fluido vital é a vida, o fluido humano é a vida produzida pelo corpo humano. São necessárias classificações em toda ciência, a fim de fazer as diversas ações serem bem compreendidas.
Quando a vida foi determinada em um corpo humano pela união dos fluidos geradores, essa vida foi o produto da contribuição dos dois fluidos vitais de cada um dos indivíduos que assim uniram seus duplos princípios de vida para formar uma outra.
Cada corpo tem em si esse princípio vital, o qual só pode transmitir na medida em que este princípio tenha sido unido com outro princípio vital atrativo que o complete, pois esses dois princípios de vida são de duas naturezas diferentes, e são ativos apenas quando se reúnem pela atração; eles estão latentes em cada <sexo>; é a atração fluídica que os leva a se unirem e assim os coloca em atividade.
O fluido vital determinado no corpo de um dos dois indivíduos que se uniram para produzi-lo é a “matéria-prima”, da qual o Espírito se serve para construir a casa que deve habitar. Esse fluido vital é essencialmente atrativo, e o Espírito também o projeta sob esses dois fluidos comuns no espaço que são necessários para a formação humana, e por essa atração poderosa assimila nessa molécula fluídica vital humana a soma das moléculas fluídicas diversas que devem servir para edificar o corpo humano.
O fluido vital é, portanto, o organizador material do corpo, mas dirigido pelo Espírito que é seu organizador espiritual. Esse fluido vital está em relação com o fluido sensitivo, agente do movimento, e que é a íntima propriedade do Espírito; portanto, é um dos fluidos perisprituais.
Há entre esses dois fluidos, vitais e sensitivos, a mesma relação mútua que há entre o fluido sensitivo e o fluido espiritual; eles são dependentes um do outro e se dominam de maneira alternada, segundo suas modificações particulares.
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Méd. Mlle. Chedeaux
Du 29 Décembre 1863
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Du fluide humain considéré dans son action particulière
Le fluide humain n’est à proprement parler, que ce qu’on appelle le fluide vital, mais humanisé parce qu’il sert à la formation humaine.
Le fluide vital est la vie, le fluide humain est la vie produite par le corps humain. Il faut des classifications dans toute science afin de bien faire comprendre les actions diverses.
Quand la vie a été déterminée dans un corps humain par l’union des fluides générateurs, cette vie a été le produit de l’apport des deux fluides vitaux de chacun des individus qui ont ainsi uni leurs doubles principes de vie pour en former une.
Chaque corps a en soi ce principe vital qu’il ne peut transmettre qu’autant que ce principe a été uni à un autre principe vital attractif qui le complète, car ces deux principes de la vie sont de deux natures différentes et ne sont actifs qu’autant qu’ils se sont réunis par l’attraction ; ils sont latents dans chaque <sexe> ; c’est l’attraction fluidique qui les porte à s’unir et qui les met ainsi en activité.
Le fluide vital déterminé dans le corps de l’un des deux individus qui se sont unis pour le produire est la matière première dont se sert l’Esprit pour bâtir la maison qu’il doit habiter. Ce fluide vital est essentiellement attractif, aussi l’Esprit le projette sur ceux des fluides répondus dans l’espace qui sont nécessaires pour la formation humaine et par cette attraction puissante assimile à cette molécule fluidique vitale humaine la somme des molécules fluidiques diverses qui doivent servir à édifier le corps humain.
Le fluide vital est donc l’organisateur matériel du corps, mais dirigé par l’Esprit qui en est l’organisateur spirituel. Ce fluide vital est en relation avec le fluide sensitif agent du mouvement et qui est la propriété intime de l’Esprit donc il est un des fluides périspritaux.
Il y a entre ces deux fluides vitaux et sensitifs la même relation mutuelle qu’entre le fluide sensitif et le fluide spirituel ; ils sont dépendants l’un de l’autre et se dominent alternativement selon leurs modifications particulières.
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| [68] | 12/12/1863 | Rascunho de carta para o senhor Dalmazzo |
| [80] | 15/12/1863 | Rascunho de carta para o senhor Rousset |
| [294] | 18/12/1863 | Comunicação |
| [69] | 31/12/1863 | Rascunho de carta para o senhor Matrat |
| [70] | 31/12/1863 | Rascunho de carta para o senhor Dijoud |
| [71] | 06/01/1864 | Rascunho de carta para o senhor Boudou |
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